Agronegócio na mira da Receita Federal: irregularidades, riscos e como blindar sua produção rural!

O Agro entrou na mira da Receita Federal! Práticas que antes passavam despercebidas agora estão sendo cruzadas, analisadas e autuadas. Entenda o que está em jogo e como se proteger antes que o prejuízo bata à porteira!

RECEITA FEDERAL E O AGRO

Geovani Cerezer

7/31/20254 min read

A Receita Federal tem intensificado a lupa sobre o agronegócio, e o que antes passava despercebido, agora está sendo rigorosamente auditado, cruzado e autuado. Para você, produtor rural, contador ou advogado do setor, essa é uma mudança de cenário que exige ação imediata e estratégica. Chega de "jeitinhos" que só trazem dor de cabeça!

Vamos mergulhar no que a Receita está fiscalizando, as práticas que estão sendo punidas e, mais importante, como você pode se proteger e proteger seus clientes de autuações fiscais que podem comprometer o patrimônio e a produção.

Intensificação das fiscalizações: um novo contexto para o Agro
A Receita Federal está utilizando um arsenal de dados e tecnologia para cruzar informações como nunca antes. A era da "caixa-preta" acabou! Agora, a fiscalização opera com base na interconexão de:

Notas fiscais eletrônicas de entrada e saída: O que você compra e o que você vende, tudo está sendo comparado.

LCDPR (Livro Caixa Digital do Produtor Rural): Sua movimentação financeira e despesas estão sob escrutínio.

DIRPF (Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física): Seus rendimentos pessoais precisam estar alinhados com a sua atividade rural.

Informações bancárias e patrimoniais: Qualquer movimentação suspeita ou patrimônio incompatível com a renda declarada acende um alerta.

O Resultado: Práticas que muitos produtores rurais consideravam "normais" ou "maneiras de economizar" agora são classificadas como fraude ou irregularidade, sujeitas a pesadas autuações fiscais, multas e juros retroativos. O "achismo" não tem vez!

⚠️ As Principais Irregularidades Identificadas pela RFB no Agro
A Receita Federal está focando em pontos críticos.
Conhecê-los é o primeiro passo para se precaver:

1. Emissão de notas fiscais frias: O fim da simulação!
Notas de despesas emitidas sem correspondência com operações reais, ou seja, sem movimentação financeira, eram usadas para inflar artificialmente os custos da operação rural e reduzir o lucro tributável. Atenção: A Receita já identificou e autuou diversos contribuintes que utilizaram esse tipo de nota para simular despesas. Não caia nessa armadilha!

2. Vendas simuladas entre produtores rurais: cuidado com o "esquema"!
Produtores que vendiam mercadorias uns para os outros com o objetivo exclusivo de aumentar despesas sem computar a respectiva receita, reduzir artificialmente a carga tributária ou criar passivos inexistentes para "melhorar" o resultado contábil, estão sendo flagrados. Essa prática já foi identificada com base no cruzamento de notas fiscais emitidas e recebidas.

3. Uso indevido de veículos e aeronaves como despesa rural: Luxo não é gasto rural!
Utilizar veículos e aviões como despesa só é permitido quando forem utilitários rurais e houver comprovação clara de uso exclusivo na atividade. Infelizmente, a Receita encontrou diversos casos de carros de passeio, veículos de luxo (caminhonetes de alto padrão e SUVs) e até aviões lançados indevidamente como despesa no livro caixa. A consequência? Exclusão dessas despesas, autuação retroativa com multa e juros exorbitantes!

4. Omissão de receitas: faturamento escondido? Nunca mais!
Muitos produtores não lançavam todas as receitas da atividade rural ou não declaravam o Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) adequadamente. A Receita está comparando notas fiscais emitidas com valores informados no LCDPR e na DIRPF, além de verificar movimentações bancárias que não condizem com o declarado. Isso tem levado à descoberta de faturamentos subestimados e, por consequência, autuações por omissão de receita.

Como evitar autuações: seu plano de ação para a conformidade

Diante desse cenário, a palavra de ordem é PREVENÇÃO. Produtores rurais, contadores e advogados precisam agir agora:

Abandonem estratégias ultrapassadas: Práticas antigas que antes "funcionavam" não têm mais espaço no atual ambiente fiscal. O jogo mudou!

Mantenham a contabilidade 100% organizada: Organização, transparência e documentação são os pilares para evitar problemas. Cada transação precisa ser clara e comprovável.

Trabalhem com registros reais e rastreáveis: Toda despesa precisa de comprovação sólida: nota fiscal, contrato, movimentação financeira e coerência com a atividade rural. Se não for real, não registre!

Realizem auditorias internas periódicas: Uma revisão semestral ou anual da sua situação fiscal pode identificar falhas e corrigi-las antes que a Receita Federal bata à sua porta.
A proatividade é sua maior aliada.

Em resumo: os alertas da Receita Federal no Agro

Emissão de notas frias;
❌ Simulação de vendas entre produtores;
❌ Omissão de receitas;

❌ Declaração indevida de veículos e aeronaves como despesas.

E essa postura será ainda mais intensa com a Reforma Tributária! Produtores rurais que faturarem acima de R$ 3,6 milhões serão contribuintes da CBS e IBS, com apurações de débitos e créditos que exigirão uma precisão ainda maior. A complexidade aumentará, e a necessidade de conformidade será ainda mais crítica.

Produtor Rural, essa conversa é para você!

Sabemos o quanto você trabalha duro para produzir e alimentar o país. Mas, em meio a lavouras e rebanhos, a burocracia tributária não pode ser um campo minado para seu patrimônio. Não espere a autuação chegar para agir! Seu suor vale ouro e merece proteção.

Quer entender como a TAG FISCAL AGRO pode blindar seu negócio rural das autuações da Receita Federal? Fale com nossos especialistas hoje mesmo!

#Agronegocio #ReceitaFederal #FiscalizacaoRFB #ProdutorRural #TAGFiscalAgro #TributarioNoAgro #ContabilidadeRural #GestaoFiscal #EviteAutuacoes #ImpostoDeRendaRural #LCDPR #DIRPF #ConformidadeTributaria #BlindagemPatrimonial #ReformaTributaria #ProdutorProtegido #CampoForte #BrasilQueProduz